Queria
uma linda paixão
que não fosse fugidia.
Paixão
de causar desvario
de fazer coração parar.
Paixão
que ao alquinar
fizesse a transmutação.
Paixão
que deixa de ser
para o amor poder viver.
Paixão
que de fino rio
virasse imenso mar.
Eu, num profundo mergulho
deixaria tranquilamente
tragar-me esse turbilhão.
A água viraria vinho
eu o sorveria
gostando de me embriagar.
Sem sequer titubear
permitiria ao desalinho
em minha vida morar. 31 dezembro 2011
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